
A concepção da peça é totalmente diferente, bem parecida com teatro de arena não fosse a forma extremamente retangular do espaço e se o centro deste espaço não fosse nós, o público.
A peça discute com humor, poesia e drama assuntos do dia-dia que violam a ética, de forma direta e olho no olho com o público, eles passam uma mensagem de reflexão sobre o assunto. Eu que o diga. Afinal, quem nunca ?
PS: Com isso o encerramento da III Semana de Empreendedorismo da FGV com o melhor tema da semana, pelo menos para mim, foi cabulado!!!
Abaixo, uma descrição da peça:
Já está em cartaz no Mezanino do Centro Cultural Fiesp a montagem QuemNunca. A peça permanece até 01 de abril, com apresentações de quinta-feira a sábado, às 20h30, e domingo, às 19h30. A entrada é franca.
Criada pelo Núcleo Experimental do Teatro Popular do Sesi-SP, sob orientação e direção da coreógrafa Renata Melo, esta comédia dramática levanta questões sobre atitudes e escolhas, pequenos delitos e deslizes diários cometidos e, principalmente, rediscute o conceito de ética. Quem nunca furou uma fila, mentiu, omitiu, traiu ou agiu por interesse? Em situações que colocam em discussão a postura ética dos personagens, o elenco retrata o comportamento do ser humano no convívio social, cotidiano, com a família, com os amigos, nas relações afetivas, no trabalho e espaços públicos. O texto, criado pelo grupo Ethos, é resultado de pesquisa teórica e prática, e foi adaptado por Renata Melo de maneira bem humorada, poética e reflexiva. De acordo com a diretora, a encenação não-realista explora a linguagem estética, com interferências coreográficas baseadas no gestual relacionado ao tema. A direção pretende estabelecer uma comunicação com o público, explorando o espaço de trabalho, a linguagem corporal, o gestual e o jogo dos intérpretes, coletiva e individualmente. As cenas serão vividas, narradas ou coreografadas, explorando o bom-humor e as diferentes possibilidades de linguagem cênica. Figurinos, luz e canário terão concepção simples, o que auxilia a exploração do espaço cênico e complementam a estética proposta pela direção.