Quando realizamos uma viagem é comum irmos acompanhados de muitas bagagens. Pensamos em muitas variáveis e a bagagem começa a ficar pesada. Pensamos: "É melhor levar o guarda-chuva, pois vai que o tempo mude. E se esfriar, é melhor levar roupas de inverno, mas também é bom estar preparado para o sol e levar o protetor".
E se a bagagem é extraviada. Quanto stress! Parece que perdemos o chão. E agora o que iremos fazer?
A verdade é que acostumamos a andar com bagagens. E bagagens pesam! E mesmo as mais leves passam a pesar muito depois de cinco minutos.
Entretanto há outro tipo de bagagem que costuma pesar muito mais. São aquelas que nós não podemos ver, que não tem rodinhas e que trazemos anexadas a nossa existência. São bagagens do passado, bagagens familiares, bagagens psicológicas e / ou bagagens espirituais.
Muitas vezes, a vida perde o sabor, a caminhada se torna pesada, os passos cambaleantes e pensamos em desistir, pois a vida deixa de ser algo leve...
E isso acontece, porque estamos carregando bagagens que Deus não pediu para carregarmos. No entanto, queremos agir a esperar em oração pelo agir de Deus. Preferimos responder a ouvir a resposta do Senhor.
Por vezes, agimos como a criança tentando levar a bagagem de toda a família no aeroporto. Ela irá se esforçar muito e talvez até persistir, mas não conseguirá ir muito longe. O máximo que conseguirá é chegar a um esgotamento físico e emocional. No entanto, essa criança tem um pai que conhece as suas limitações. Este pai não vai permitir que ela faça isso. O pai irá carregar as bagagens. "Filho, deixa a bagagem para o papai. São muito pesadas para você!".
Podemos nos enxergar nessa criança e pela fé enxergar em Deus um "papai". No evangelho de Mateus, Jesus deixa esse recado a todos nós.
"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve".
Mateus 11:28-30
por Fábio R. de Oliveira
bacharel em Ciência da Computação e pós graduado
em Administração de Empresas. Atualmente é membro
da Igreja Batista do Povo, onde trabalha com células.
Há 6 anos escreve para o blog Ensaio Geral.
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